O músico caxiense Fábio Soares tinha sete anos quando começou a frequentar o CTG Velha Carreta com amigos e aprendeu a tocar acordeon. Na entidade também aprendeu violão, como autodidata. Neto e bisneto de tropeiros, sempre foi fascinado pelo universo viajante. No trabalho solo de estreia, Tropeiro, Meu Destino, decidiu homenagear os antepassados com cantos e versos.
- Sempre achei a figura do tropeiro interessante e quis despertar esse interesse nas pessoas - explica.
O disco traz um livreto contando a história dos tropeiros, e Soares apropria-se desse mundo repleto de interações com diferentes culturas para misturar sons. Percebe a questão musical como uma riqueza das tropeadas e incorpora em instrumentos incomuns à música gaúcha, como piano e flauta.
Por meio da escolha do tema, quis mostrar que a figura do tropeiro transcende a questão regional, ele é do mundo. O disco está à venda no Galpão do Tio Ci e na Virtual Music a R$ 20 e tem financiamento do Financiarte.
Nativismo
'Tropeiro, Meu Destino' é o disco solo de estreia do músico caxiense Fábio Soares
O trabalho é influenciado pela sonoridade de Luiz Marenco
Tríssia Ordovás Sartori
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