Faz dois anos que Jorge de Jesus, mais conhecido como DJ Mono, lançou o documentário Volume Um! em bom som, mas o assunto tratado na produção se revigora naturalmente.
O filme traz um recorte, muito ligado às memórias do próprio diretor, da história do rock feito em Caxias do Sul a partir da década de 1970. Foram mais de 20 entrevistas para tentar costurar as histórias de bandas como Lobo da Estepe, Bandida, Neon, Halar-me, Transe, Apocalypse, entre outras.
Na ordem cronológica, uma das últimas bandas a figurar no documentário é a já extinta Cabaret Hitec. Jorge cita ainda outros grupos que acabaram ficando de fora da produção e que ele considera destaques do cenário atual:
- Ah, hoje tem o Cucastortas, Os Oitavos, a Volux, a Barracuda Project, tem também a Rutera, que é de reggae, mas muito bacana. A forma de trabalhar e se divulgar do Projeto CCOMA também acredito que poderia guiar muitas outras bandas.
Para Mono, o principal empecilho para o crescimento do cenário ainda é a falta de profissionalização.
- Para pegar mercado, que está bem confuso hoje, tem que suar a camiseta mesmo. Acho que Caxias está bem fortalecida de bendas, só tem que ver o foco de cada uma, que é o que determina tudo - diz ele.
Assista o documentário Volume Um! em bom som no link
Música
No Dia do Rock, Jorge de Jesus analisa cenário do gênero em Caxias
Ele é diretor do documentário musical Volume Um! em bom som
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