Na esteira do sucesso do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, de Leandro Narloch, lançado em 2010 e que vendeu 300 mil cópias, e do Guia Politicamente Incorreto da América Latina, de Narloch e Duda Teixeira, publicado ano passado e que já chegou às 150 mil cópias, a editora LeYa lançou, em abril, o terceiro volume da série, Guia Politicamente Incorreto da Filosofia - Ensaio de Ironia, do pós-doutor em Filosofia Luiz Felipe Pondé.
>> Pós-doutora em Linguística analisa o politicamente correto na linguagem
O sucesso, claro, foi imediato: em um mês, o livro chegou a 50 mil exemplares vendidos, liderando o ranking de não ficção.
Para o autor, o sucesso da obra reflete um incremento no interesse pela filosofia do cotidiano, que fale com as pessoas de modo mais direto. A polêmica, claro, também ajuda: no livro, Pondé dispara alfinetadas para todos os lados, do feminismo ao ateísmo (e também às religiões) e se propõe a desmistificar o próprio politicamente correto, que considera uma forma de hipocrisia e "uma mentira moral e universal da sociedade".
- O politicamente correto não aprofunda os problemas, mas sim oferece fórmulas repressoras do pensamento. Por exemplo índios não são santos, a vida com outras culturas não é simples, pelo contrário, existem componentes em homens e mulheres que são evolucionariamente determinados e não construídos socialmente, enfim, a vida é mais complexa do que o PC diz e as pessoas sabem disso por isso se identificam com o livro - declara, em entrevista por e-mail.
Confira, abaixo, alguns trechos do Guia Politicamente Incorreto da Filosofia:
Comportamento
Pondé, o politicamente incorreto
Livro de filósofo já vendeu 50 mil cópias em um mês
Maristela Scheuer Deves
Enviar emailGZH faz parte do The Trust Project