O Sonho de Natal, evento natalino de Canela, completa 30 anos de trajetória em 2018. Criado em 1988, foi inicialmente executado por uma comissão organizadora composta de 10 casais da comunidade que, gratuitamente, e com a ajuda de outras pessoas, compartilhavam tarefas como planejamento, montagem, criação, decoração e, por fim, execução do Sonho de Natal. Os recursos vinham da prefeitura e do que era arrecadado pela Comissão junto à comunidade.
Divididas as tarefas, o grupo colocava a “mão na massa”: pregava, colava, serrava, cortava e pintava aquilo que, ao fim, seria a estrutura para mais um espetáculo. Além disso, também eram feitos pela Comissão os enfeites em ruas, pinheiros, árvores, igrejas, etc.
Nesta fase comunitária das festividades, o evento tinha o nome de Sonho de um Natal, que prevaleceu até o final da década de 1990, quando passou a se chamar Sonho de Natal, nome usado até hoje.
A partir de então, o espetáculo passou a ser realizado por empresas contratadas, sem a participação de casais voluntários da comunidade.
O 30º Sonho de Natal iniciou no último dia 4, e se estende até 14 de janeiro de 2018, em Canela.
Um dos primeiros
Há 27 anos, ocorria a 3ª Edição do Sonho de Natal. Na época, ainda comandado pela comunidade, o evento foi organizado pelos casais Zuleica e Jorge Luiz Bonato, Nanci e Fábio de Medeiros, Eliane e Mário Peixoto, Madelon Athaídes e Gilberto Tegner, Lenara Tegner, Adélia e Luis Dalcortivo, Zilá e Jovane Sacon, Nerli Becker, Clara e Ilton Gomes, Rosa dos Reis e Pedro Oliveira. Essa mesma Comissão também assumiu, três anos depois, a 6ª edição do evento. Na foto, o cartaz que foi usado para divulgação em 1990.
Auxílio
As informações desta coluna foram uma contribuição do pesquisador Pedro Oliveira.