Ciro Fabres
Era só o que faltava. No momento mais crítico da pandemia, acirra-se a queda de braço entre o presidente Jair Bolsonaro e os governadores. Em um dos tantos flancos de conflito, o Supremo Tribunal federal (STF) precisou interferir, a partir de ação movida pelos Estados do Maranhão, Bahia e São Paulo, que cobram a reativação imediata de leitos de UTI fechados por deixarem de ser custeados pelo governo federal. A decisão da ministra obriga o governo federal a promover a reativação. O Ministério da Saúde respondeu que não houve desabilitação ou suspensão de do custeio dos leitos do SUS. Foi um dos episódios que ajudou a azedar a relação já esfarrapada pela exposição de cifras de repasses do governo federal, a partir da evidência de que os governadores começam a enfrentar o colapso do atendimento médico e hospitalar.
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