Se a minha memória não estiver me traindo, a primeira vez que eu desconfiei que o Papai Noel não existia foi quando eu tinha uns 9 ou 10 anos, por aí. A revelação se deu porque reparei que o bom velhinho estava usando o mesmo tênis que o meu tio usava, exatamente quando o meu tio tinha desaparecido sem explicação. Foi o suficiente para eu entender que não se tratava de coincidência, mas mesmo assim não contei para nenhum adulto – não só para não frustrar todo o plano deles, mas também para manter viva em mim a ideia de que, sim, Papai Noel existe. Do jeito que for.
Reflexão natalina
Opinião
Qual é a cara do Papai Noel?
Sempre que penso na frase “o que as crianças vão pensar?”sei que junto dela vem um adulto contraditoriamente preso em um tempo que já não existe mais
Pedro Guerra
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