Se eu fecho os olhos, ainda lembro da voz da minha mãe pedindo para arrumar alguma bagunça que eu tinha deixado em um canto da casa quando era criança. “Já vai”, eu resmungava. A minha vontade era ser gente grande logo e poder arrumar quando eu quisesse, porque no fim eu tinha certeza de que colocaria tudo no lugar. Então aquela insistência maternal era ligeiramente difícil de ser compreendida, e se não tivesse medo de escutar outros gritos eu com certeza questionaria: “essa pressa toda é pra quê, hein?”.
NO TEATRO
Notícia
Depois de amanhã
No meio do caos é que surgem as boas ideias, dizem isso (d)os artistas
Pedro Guerra
Enviar email