Em oito rodadas do Brasileirão, o Juventude teve mais atuações convincentes do que jogos em que o futebol apresentado em campo gerasse desconfiança. Não que a equipe comandada por Eduardo Baptista tenha mostrado futebol para ser campeão ou sequer para lutar por uma vaga de Libertadores, longe disso. Porém, o que a equipe apresentou em diversas partidas, em um time com mais sorte, poderia colocar com tranquilidade fora da zona do rebaixamento.
No entanto, no domingo (5), vencer é inegociável para o Juventude. Vai ser um jogo difícil, complicado, chato e todas as adjetivações possíveis para mostrar o quanto vai ser complicado derrotar o Fluminense. Só que se conformar com isso não é mais suficiente no Estádio Alfredo Jaconi, principalmente jogando como mandante.
O Juventude não consegue respirar fora da zona do rebaixamento um momento sequer. Vive com a zona da degola sempre próxima. Alguém dirá: “Mas o que importa é não estar lá na última rodada”. E estará certo. Assim o Juventude o fez no ano passado. Mas quem lembra a campanha de 2021 também recorda de momentos onde o time esteve no top10, que conseguiu vitórias empolgantes e, em alguns casos, improváveis.
Quando não faltou sorte, faltou competência e capricho para fazer os gols. Contra o Flu, se faltar tudo isso, vai ser preciso uma dose mais de entrega. É verdade que a 38ª rodada é a importante para estar fora do Z-4, mas permanecer lá todo tempo é algo que pode criar um ambiente insustentável.