O resultado final até não foi ruim. Até porque o Juventude somou um ponto e saiu da zona de rebaixamento na 34ª rodada. Porém, a frustração é, mais uma vez, o sentimento que toma conta do torcedor jaconero após o duelo contra o Grêmio.
A vitória que deixaria o time muito mais perto de permanecer na elite em 2025 escapou pelas mãos, com um pênalti desperdiçado e um gol contra sofrido nos acréscimos. Tudo isso depois de um início de partida complicado.
O gol sofrido logo cedo, de novo, em lançamento longo que encontrou Diego Costa e teve a jogada finalizada por Braithwaite, fez o Juventude sofrer um baque importante em sua estratégia. Se o objetivo era utilizar da velocidade e dos espaços cedidos pelo Grêmio, o cenário mudou muito rapidamente.
E o time de Fábio Matias demorou a engrenar. Faltava criatividade no meio-campo. Mesmo com espaços, os erros de passe impediam que a equipe alviverde levasse mais perigo para Marchesin. O Tricolor só finalizou mais uma vez, com João Pedro. Só que o controle das ações só virou empate nos acréscimos, em bola parada que encontrou Mandaca, que cabeceou no canto e trouxe uma nova perspectiva para a segunda etapa.
E a retomada do jogo foi de um Juventude efetivo e aproveitando os erros gremistas. Lucas Barbosa fez um golaço para virar. E, no primeiro pênalti marcado a seu favor no Brasileirão, em falta de Reinaldo em Jadson, o Verdão ainda teve a chance de ampliar logo depois, mas Taliari parou em Marchesin. A grande oportunidade desperdiçada pesou.
O Ju deixou de ter o mesmo ímpeto, mas também pouco sofria. Já na reta final, com o Grêmio empilhando atacantes e pressionando de forma desorganizada, o empate saiu em um chute despretensioso de Monsalve, desviado por João Lucas contra a meta. Uma punição a quem foi melhor durante os 90 minutos.