A derrota do Juventude para o Inter, na noite deste domingo (1º), é daquelas sem contestações. Venceu quem foi melhor. Quem teve mais virtudes e errou menos. Mesmo que a largada da partida mostrasse algo diferente.
Dentro do primeiro tempo, foram dois momentos completamente distintos. Até os 24 minutos, o Juventude se impôs e jogou. Ganhava divididas, era mais organizado e levava perigo ao gol de Rochet, que fez pelo menos duas boas defesas. Só que o gol não saiu.
Em um lance de mão, na entrada da área do Inter, o Ju desperdiçou a chance e, ao que parece, perdeu o foco na partida. Com qualidade e em jogadas bem trabalhadas, o time colorado acertou a trave em um chutaço de Rômulo e depois marcou com Borré e Gabriel Carvalho, envolvendo a defesa alviverde pelos lados do gramado. A situação só piorou após a expulsão de Rodrigo Sam, contestável, no começo dos acréscimos.
Com um a menos, Jair manteve um frio ofensivo apostando na velocidade para tentar surpreender. Mas aí faltou força física e mental para a equipe diante de um adversário que soube controlar as ações. Veio o 3 a 0 de forma natural. E até poderia ter sido mais.
Mesmo com a luta e a determinação do time, que até descontou no fim, o resultado acabou concretizando a superioridade colorada.
É uma derrota dolorida, mas que até está dentro do contexto por conta da força do rival e de todo o cenário da partida, com a volta de Roger ao Jaconi. Agora, é final de Copa do Mundo contra o Cuiabá.