O Juventude chega para a última rodada dependendo apenas de si. E o grande nome para que essa jornada fosse possível é Thiago Carpini.
O treinador tirou água de pedra. Fez um time que era vice-lanterna se tornar postulante ao acesso. Recuperou a confiança de alguns atletas, fortaleceu outros dentro do elenco e soube encontrar alternativas diante das adversidades.
É bem verdade que o acesso poderia ter vindo antes, os tropeços em casa, diante das equipes do Z-4 ou que beiravam a parte de baixo da tabela, incomodam até hoje. Mas, é preciso dizer que todas essas pedras no caminho são também parte de um processo.
O Juventude começou a temporada errado. Com Celso Roth. Caiu no Gauchão e na Copa do Brasil. Precisou mudar a rota no meio do caminho. Passou por Pintado e se encontrou com Carpini. Mas a base do grupo foi mantida. Para o bem e para o mal. Alguns atletas também se reencontraram, outros saíram. E, neste momento decisivo, ficam claras as carências desse elenco, dentro das ideias propostas por Thiago Carpini.
Mesmo assim, o Ju chegou. E depende só de si para conquistar o acesso no Ceará. Longe de casa, como fez em outros momentos de sua história, o clube pode dar um salto importante para a sua trajetória e, ao mesmo tempo, mudar um jovem treinador de patamar.