Existe sempre aquela dualidade entre o pote cheio e o pote vazio na hora de avaliar algo. No caso dos últimos jogos do Juventude, é possível ver pontos positivos, como o fato de não perder fora de casa e controlar boa parte dos confrontos, mas também ficou claro que a equipe poderia ter uma sorte melhor diante dos adversários que estão na parte de baixo da tabela.
É inegável que o rendimento do Ju melhorou com a chegada de Thiago Carpini. Mas também é importante avaliar que nem todas as escolhas do treinador surtem o efeito desejado. Foi assim contra o ABC, em casa, c0m Fabio Gomes pelo lado direito, e também diante da Ponte Preta, nas mudanças da segunda etapa.
Em Campinas ficou claro que o Juventude tinha totais condições de sair vitorioso. Faltou capricho nas conclusões, aproveitamento e, talvez, acreditar mais na possibilidade de sair do Moisés Lucarelli com os três pontos. Na reta final da segunda etapa, o ritmo caiu junto com a ambição dos visitantes.
Pensando lá na frente, a campanha com Carpini ainda é muito positiva, e deixa o Juventude na briga pelo acesso. Mas, para alcançar a turma do G-4, o Juventude terá de minimizar esses tropeços no returno. Ou ser mais efetivo quando conseguir ter um duelo controlado.
No copo cheio, o Ju de Carpini só fez um jogo abaixo, diante do Sport. No copo vazio, o time deixou escapar pontos importantes nas últimas três rodadas.