Os repórteres que acompanham o Caxias no dia a dia trazem a cada semana, desde a chegada de Tcheco, a informação de que o treinador tem observado e treinado a formação com três zagueiros. Era algo feito no Cascavel-PR, agrada o comandante, mas precisa ser aperfeiçoado com o tempo, com a prática e, claro, com peças que se encaixem na formação.
O que estaria faltando para isso se confirmar no jogo grená? Acredito que ainda seja a terceira opção. O Caxias do Gauchão tinha um estilo de jogo e Tcheco, de forma correta, não quis fazer uma mudança tão abrupta. Além disso, com as ausências de Marcelo e Dudu Mandai, nas duas últimas rodadas, o time grená perdeu os dois alas de maior profundidade. O mesmo vale para a necessidade de um atacante de mais velocidade, que hoje seria Marcelinho, que ganhou sua primeira chance contra o Brasil-Pel
Com os três zagueiros, o meio-campo também precisa ser mais dinâmico para auxiliar na construção. Ou então, a dependência de a criação partir apenas dos zagueiros pode prejudicar o caminho da bola até o ataque.
O momento de testar e evoluir é esse. A primeira fase tranquila dá essa chance de ver qual a melhor alternativa para chegar mais forte e preparado ao mata-mata.