O Juventude que enfrentou o Atlético-GO repetiu as suas limitações, especialmente no aspecto ofensivo. O time insiste em cruzamentos para a área, trabalha pouco a bola no último terço, não se movimenta de forma ordenada, tampouco tem qualidade para fazer uma transição mais eficiente.
Diante de um rival que também deve disputar a Série B de 2023, a defesa foi um pouco mais segura, com Vitor Mendes na vaga de Paulo Miranda, e só acabou vazada em um golaço de falta de Wellington Rato. Fora isso, foi um jogo morno e burocrático de duas equipes que fazem muita força para criar e jogar. Um sintoma claro de times que serão rebaixados.
Ainda faltam seis rodadas e o Ju conta os dias para que a matemática confirme a queda. Enquanto isso, planeja 2023 e vê com quem pode contar. São poucos, é bem verdade, mas pensando na realidade da Segunda Divisão, é importante fazer essas análises, seja dos jovens ou de atletas que oscilaram demais na atual temporada, mas podem ainda ajudar.
O fato é que o Juventude terá tempo de planejar e executar as mudanças necessárias. Basta ser assertivo em escolhas, o que não conseguiu neste ano.