O que ainda era um assunto tratado nos bastidores ganhou voz nesta terça-feira (26). O presidente do Criciúma, Vilmar Guedes, projetou, em entrevista à Rádio Cidade em Dia, a volta da Copa Sul-Minas em 2023. O mandatário do clube catarinense, inclusive, já teria assinado um documento para recriação do campeonato e a respectiva busca por apoiadores.
O tema vem sendo discutido desde o final de 2021 e há mais de um mês ganhou força. O Juventude é um dos 12 times que fazem parte do projeto, mesmo que ainda não tenha feito qualquer assinatura formal, como também ocorre com Grêmio e Inter. No momento, a retomada da competição, realizada entre 2000 e 2002, é tratada em discussões entre os clubes interessados e as federações estaduais. A Confederação Brasileira de Futebol já teria dado o ok para a movimentação.
A Sul-Minas teria, neste primeiro momento, três representantes de cada estado, definidos pelo ranking da CBF: Juventude, Inter e Grêmio, do Rio Grande do Sul, Avaí, Criciúma e Chapecoense, de Santa Catarina, os paranaenses Athletico-PR, Coritiba e Paraná, além de Atlético-MG, América-MG e Cruzeiro, de Minas. A ideia é que a competição ocorra entre janeiro e abril.
O que move os clubes é o sucesso financeiro de competições como a Copa do Nordeste e a Copa Verde. Nos bastidores, existe a expectativa de duas propostas de transmissão e os valores de cota girando entre R$ 3 milhões e R$ 8,5 milhões. Além disso, segundo os clubes, não existe uma ideia de esvaziar os respectivos estaduais, e sim oferecer contrapartidas aos times que não participarão da Sul-Minas, como parte da cota prevista.