O Juventude batalhou até o final e conquistou a sua primeira vitória na Série A do Brasileiro de 2022 de forma dramática. Esteve longe de ser a melhor atuação da equipe, mas a competitividade e o senso de concentração após lances tão polêmicos foi determinante.
Com nove em campo, após interferências no mínimo estranhas do VAR, a equipe alviverde fez 2 a 1 no Avaí com uma atuação brilhante de Vitor Mendes. O autor do segundo gol foi o grande destaque do jogo, mas é impossível deixar de valorizar a dedicação coletiva da equipe para segurar o adversário nos minutos finais. De César, que fez grandes defesas, até Vitor Gabriel, houve um empenho comovente. Uma vitória para ganhar moral, confiança e mostrar que o Ju pode fazer mais.
Além disso, o jogo na Ressacada mostrou o quão improducente pode ser o VAR em uma partida de futebol. O mesmo ocorreu em São Paulo x Cuiabá, e tem se repetido pelo Brasil. A interferência, em lances interpretativos, e com uma dose exagerada de descontinuidade de ritmo da partida, só atrapalha o jogo. A expulsão de Chico é questionável. A de Paulinho Moccelin, um verdadeiro absurdo.
Só que isso não vai mudar tão cedo. A arbitragem brasileira é ruim, sem critério e ainda não entendeu que o VAR é só uma ferramenta de auxílio. Não é o sistema que precisa ser protagonista.