Vieram as tão desejadas duas vitórias seguidas. Pela segunda vez na competição, uma sequência de resultados que faz toda a diferença na tabela. Desta vez, os seis pontos foram determinantes para o Juventude voltar de vez para a embolada briga para fugir do rebaixamento. No momento, são seis times separados por três pontos e uma vaga que ninguém quer assumir ao final da 38ª rodada.
Não é uma novidade o fato de que o Campeonato Brasileiro tem sido marcado pelo equilíbrio e um grande perde e ganha. E, dentro desse cenário, é interessante para o Ju de Jair Ventura crescer em um momento tão decisivo.
Na parte de baixo, a Chapecoense, já rebaixada, é a exceção neste contexto. O Grêmio vence uma, mas não consegue uma sequência que permita sonhar com a reação. Sendo assim, junto com o Sport, demonstra estar um passo atrás nessa disputa.
A única coisa que ainda faz o torcedor acreditar no Grêmio é justamente o peso da camisa, a qualidade individual de alguns dos seus atletas. Fosse qualquer time médio por ali e o rebaixamento estaria decretado.
Se não houver nenhuma grande mudança, resta uma vaga no rebaixamento e o Juventude, pelo que tem demonstrado em campo desde a chegada de Jair Ventura, dá sinais de que pode escapar.
A missão segue difícil, mas há rivais que também tem oscilado nas últimas rodadas. Ainda temos muitos confrontos diretos no caminho, mas Atlético-GO e Cuiabá são exemplos de times que podem sucumbir na reta final. O primeiro recebe o Ju na próxima semana, em confronto que pode ser determinante na disputa.
São Paulo, Santos e Bahia, por mais que estejam sob risco, parecem ter mais condições técnicas de sair dessa situação.