No 1 a 1 contra o São Paulo, o Juventude não conseguiu repetir as suas melhores atuações, mas voltou a apresentar um poder de reação importante. Na primeira etapa, foi melhor do que a equipe paulista, criou mais, mas parou na falta de eficiência. É bem verdade que foram poucas oportunidades de lado a lado, mas o Juventude mostrou-se melhor impedindo o Tricolor de atacar do que propriamente criando as suas chances.
Veio a segunda etapa e o São Paulo cresceu. Passou a ter uma posse de bola mais eficiente e levar perigo ao gol de Marcelo Carné. Dentro de uma falta de critério constante da arbitragem no Brasileirão, veio um pênalti bem marcado, em lance no qual o goleiro alviverde toca com o joelho em Igor Gomes. Reinaldo abriu o placar e deixou a impressão de que o jogo estava resolvido.
Marquinhos Santos teve coragem e colocou seu time mais à frente. E em uma jogada iniciada por Bruninho, uma das alternativas colocadas em campo, o Ju teve a falta cobrada por Castilho e finalizada por Ricardo Bueno. O camisa 9 brilhou mais uma vez e foi fundamental para igualar um jogo que foi muito equilibrado para ter um vitorioso.
O ponto conquistado nos acréscimos vale muito dentro do objetivo do Juventude na competição. Mesmo sem fazer uma grande partida, a equipe somou mais uma vez. Porém, é importante entender onde tem falhado com frequência e no que ainda pode evoluir para os desafios que encerrarão o primeiro turno, contra Fluminense e Corinthians, longe de casa.