Vai rolar neste sábado (8), uma atividade bem bacana no Instituto de Leitura Quindim. Em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Smed), por meio do Núcleo Qualificar a Educação para as Relações Étnico-Raciais (QuERER), o público poderá participar de um encontro que promete discutir a relação da fotografia com a literatura.
O primeiro compromisso, a partir das 14h, é a abertura da exposição Pele, da fotógrafa Tatieli Sperry, com curadoria de Francieli Oliveira (Quindim) e Lucila de Oliveira (QuERER).
A mostra foi originalmente apresentada no formato lambe-lambe (manifestação de arte urbana, que consiste em imagens, texto ou a combinação de ambos impressos em papel que é colado em espaços públicos), retratando somente mulheres negras.
As imagens foram distribuídas pela cidade, especialmente em pontos de maior movimento, como paradas de ônibus, buscando contato direto com a população.
A exposição fica aberta ao público de quarta-feira a sábado, das 10h às 18h, até o dia 5 de agosto. A entrada é franca e não há restrição de idade. Posteriormente, as fotos utilizadas na mostra ficarão à disposição da Rede Municipal de Ensino para futuras ações do Núcleo QuERER.
Protagonismo negro
Na sequência, às 15h, forma-se uma roda de conversa de estímulo à apreciação de autoras negras, em torno dos contos de Geni Guimarães. A mediação ficará a cargo da pesquisadora Cláudia Fin, que é uma das integrantes do QuERER, tomando por base o conto Metamorfose, extraído da obra A cor da ternura. A participação é aberta ao público.
Atividade em agosto
O alinhamento de esforços e olhares entre o Núcleo QuERER e o Instituto Quindim forma o Movimento de Saberes. Haverá mais um encontro no dia 5 de agosto, das 14h às 17h, novamente no espaço instalado no Pátio Eberle.
— Serão convidadas mulheres negras empreendedoras de Caxias do Sul para comercializar seus produtos ou serviços e compartilhar seus saberes, histórias e seu protagonismo como empreendedoras. Será um evento com múltiplos atrativos: feira criativa, roda de conversa e apresentações artísticas — antecipa o professor Diego Lunelli, também integrante do núcleo de educação antirracista da Smed.