No meio do processo de recuperação de espaço, de vitalidade e de respeito, o setor cultural de Caxias do Sul está apreensivo. Ainda repercute a saída da secretária da Cultura, Aline Zilli. Em conversas que tenho estabelecido com artistas, agentes culturais e produtores locais, há um certo consenso pela permanência de Magali Quadros à frente da pasta.
Atualmente, no entanto, ela ocupa o cargo interinamente. E a mesma reconheceu, em recente entrevista que fiz com ela, que não sabe se será oficialmente reconhecida como secretária. O importante, me disse a Magali, ainda no momento da saída da Aline, é que seja priorizada a continuidade do foco desta gestão, que é fortalecer as bases estruturantes da pasta, que celebrou 25 anos de criação em dezembro de 2022.
O temor de algumas pessoas com quem tenho conversado é de que a Secretaria da Cultura passe a ser ocupada novamente por atores políticos, mais inclinados à cena eleitoral do que às pautas (e dores, só pra usar um termo da moda) culturais. Pelo que essas pessoas têm me dito, ninguém da área quer que volte aquele clima de instabilidade na secretaria gerado há pouco tempo pelo governo Guerra e, até mesmo pelo seu sucessor após o impeachment, Flavio Cassina.
Oremos.