Enquanto o prefeito Adiló Didomenico não reconhece oficialmente quem será o novo ou a nova secretária da Cultura de Caxias do Sul, as especulações seguem pipocando de todos os lados. Com a saída de Aline Zilli, Magali Quadros assumiu a função, mas de forma interina. No entanto, nos bastidores, o senso comum é de que Magali não deve permanecer à frente da pasta.
Em um dos lados é dado como certo que a Secretaria foi oferecida ao MDB e que só resta ao partido definir o nome. Por outro lado, fontes ligadas ao partido negam que o martelo foi batido. Nesta terça-feira (17), na coluna do colega Ciro Fabres, o atual deputado estadual Carlos Búrigo, que é presidente da sigla, disse que voltará a tratar da entrada ou não do MDB no governo Adiló, em fevereiro, “depois das férias do prefeito”.
Caso seja definido um nome com pouco ou nenhum trânsito na área cultural, a tendência é que os atritos entre artistas, produtores e o governo volte a se intensificar. Pelo menos é o que ocorreu quando a escolha foi baseada em critérios de acomodação de cargos políticos, como já citado aqui, no período final do governo Daniel Guerra e durante a curta gestão de Flavio Cassina.
O que os profissionais ligados ao setor cultural não querem é, passando o período tenso da pandemia, em que o mercado praticamente estagnou, que este novo nome atravanque o caminho que precisa urgentemente ser desburocratizado. Pois é, quem assumir deve saber que o setor reserva mais complexidade em si do que em várias outras esferas do governo e que, geralmente, essa não é uma pasta que dê a visibilidade para impulsionar uma carreira na política. A menos que o prefeito dê carta branca a quem entrar, priorizando a pasta no biênio 2023-2024.