Na contramão do senso comum é preciso dizer que construir, reformar prédios e erguer espaços para artes e espetáculos é importante. Mas ainda mais vital é ocupá-los com pessoas que produzem suas obras e fomentar o interesse de mais pessoas que possam desfrutar da fruição dessas obras.
Nesse sentido é louvável que em 2022 o Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho comemore 21 anos de atividades. Ou ainda que a Casa da Cultura Percy Vargas de Abreu e Lima celebre 40 anos. E até mesmo que Arquivo Histórico Municipal João Spadari Adami tenha completado 45 anos. E a mais longeva, a Biblioteca Pública Municipal Dr. Demetrio Niederauer, provando sua resiliência, tenha chego aos 75 anos.
Nessas trajetórias é importante, além de celebrar, refletir a respeito do significado dessa história. E deixo aqui apenas duas perguntas que podem ser respondidas hoje ou daqui 100 anos:
Ao longo deste tempo todo, estes espaços têm sido ocupados por quase sempre os mesmos ou está em constante renovação de público?
A educação tem ou não tem um papel importante na sensibilização e formação de novas plateias?