Comprometimento e bem viver são termos que norteiam a vida do servidor público e empresário caxiense Francis Eduardo Cerutti Venturin, 35 anos, e todos que o cercam. Dono de uma história pautada em realizações e doação, o filho de Jones Venturin e Maria Inês Cerutti Venturin teve uma criação repleta de convívio alegre entre os amigos de sua vizinhança e nos conta que o ensinamento mais valioso aprendido na infância é o respeito pelas diferentes formas de agir e pensar das pessoas.
— Ter a oportunidade de circular em diversos meios, que possuem propósitos distintos, convivendo com pessoas que têm diferentes condições financeiras e intelectuais, com posicionamentos e comportamentos divergentes, o que me propicia observar com diferentes ângulos o mesmo assunto — revela o jovem e atuante escorpiano do dia 10 de novembro.
Com bom humor, sempre atento e inquieto com as mudanças do mundo, Francis desenvolveu um apurado senso de observação, bom ouvinte e voraz por conhecimento com um acervo literário que permeia desde os gêneros da ficção até os mais técnicos. Ele também nos diz nesta entrevista que concilia a rotina profissional e as atividades sociais e de lazer priorizando sempre sua importante tarefa dentro da Casa Anjos Voluntários.
De personalidade agregadora, Francis é um fomentador social e acredita ser imprescindível atuar para o bem coletivo. Por meio de sua experiência com gestão, ele exerce a função de Presidente do Conselho Fiscal da Casa Anjos Voluntários, dirigida por Isamar Ordovás Sartori - que herdou dos pais Henrique Ordovás Filho e Reny Damin Ordovás o espírito incansável e benemerente - e que acolhe crianças no turno inverso ao escolar, proporcionando a elas uma condição de oportunidades por meio do ensino, bem como, para suas famílias.
— Caxias do Sul, ao contrário do que muitos pensam, tem muitas pessoas engajadas neste espírito humanitário e por isso consigo promover ações de grande valia para a entidade a qual me dedico — acrescenta.
Aliás, falando em oportunidades, Francis sempre tomou frente por onde circulou e contabiliza feitos grandiosos em seu currículo como gestor público. Foi convidado para trabalhar no Orçamento Comunitário da Prefeitura e a afinidade com o esporte e a transformação social que ele propicia, o levaram a ingressar com tarefas valiosas também na Secretaria Estadual do Esporte e Lazer, atuando em Porto Alegre.
— Após minha incursão pela capital do Estado, retornei a Caxias do Sul com a missão de promover os projetos da Secretaria Municipal do Esporte e Lazer. Posteriormente fui para Brasília onde atuei na Câmara Federal e como Coordenador-Geral de Custos e Bens da Secretaria Nacional do Esporte e considero este um dos meus orgulhos profissionais — discorre ao relembrar sua trajetória que se iniciou ainda na universidade como presidente do Diretório Acadêmico de Direito.
— Minha maior alegria em assumir um cargo em prol do bem da comunidade é poder auxiliar de maneira prática e efetiva as inúmeras famílias que passam por dificuldades a terem a consciência de que o pouco é que me estimula a cada vez contribuir mais — relata.
Ao ser indagado sobre como incentivar que as novas gerações mantenham a tarefa de se engajar com causas sociais, Francis responde: — Acredito que não existe forma melhor do que o exemplo. Mostrar a elas que os resultados obtidos através das ações altruístas têm o poder de modificar o comportamento das pessoas, fazendo com que se sintam importantes e produtivas na comunidade. Com a minha mãe, Maria Inês Cerutti Venturin, aprendi que devemos praticar o bem sem buscar visibilidade.
Três perguntas para Francis:
- Uma mensagem para os leitores: colecione memórias e acumule sorrisos. Todo o resto é passageiro.
- Uma paixão: meus animais de estimação. Eles alimentam meu bem-estar com amor incondicional. Atualmente são dois golden retrievers, dois huskys siberianos e dois vira-latas. Participo efetivamente de ações e com as ONGs que protegem os animais.
- Gostaria de ter sabido antes… leva-se anos para construir confiança, e segundos para destruí-la.