Um grupo de cerca de 100 tucanos migra para o MDB nesta sexta-feira. O ato de filiação ao novo partido será às 17h, na sede do MDB. Entre as principais lideranças que saem do PSDB estão Ozório Rocha, que era o presidente anterior do partido, antes de o deputado estadual Neri, o Carteiro assumir, e Egídio Basso, nome histórico que detém a ficha de filiação número 1 do PSDB. As informações, incluindo o número de desfiliações, foram confirmadas à coluna por Rocha, que presidiu o PSDB caxiense por três anos.
A debandada é decorrente dos atropelos nos dias que antecederam a convenção do PSDB caxiense, em 31 de agosto passado. Neri, que era presidente da comissão provisória, cogitou junto a filiados a não realização do encontro caso não houvesse outras chapas interessadas em concorrer, além da comandada por ele. O mais explosivo foi que a inscrição de uma segunda chapa, encabeçada pela líder comunitária Sara Ferreira, não foi recebida. Havia um prazo informado pela comissão provisória para registro e um endereço para entregar a documentação.
Dentro do prazo, a segunda chapa levou os documentos até o local indicado, mas ele estava fechado. Neri orientou que o material pudesse ser entregue via e-mail após o horário, mas então faltaram as assinaturas digitalizadas, e a chapa foi impugnada.
– Uma parcela do PSDB, do pessoal mais antigo, ficou muito descontente com o tratamento daquela convenção, que foi feita em cima da ilegalidade. O Neri agiu como se fosse um ditador. Fomos abandonados, fomos chutados. Então, estamos ingressando no MDB. Infelizmente, é triste fazer isso (sair do partido), eu estou há 32 anos no PSDB, foi meu único partido – desabafa Ozório Rocha.
O grupo que sai é composto por filiados que tinham atuação militante de apoio à legenda.
– É gente que trabalha. O grande diferencial, são pessoas que enfrentaram (trabalharam) em eleições, que se dedicam de forma gratuita – completa Ozório.
Um grupo de cerca de 100 tucanos migra para o MDB nesta sexta-feira. O ato de filiação ao novo partido será às 17h, na sede do MDB. Entre as principais lideranças que saem do PSDB estão Ozório Rocha, que era o presidente anterior do partido, antes de o deputado estadual Neri, o Carteiro assumir, e Egídio Basso, nome histórico que detém a ficha de filiação número 1 do PSDB. As informações, incluindo o número de desfiliações, foram confirmadas à coluna por Rocha, que presidiu o PSDB caxiense por três anos.
A debandada é decorrente dos atropelos nos dias que antecederam a convenção do PSDB caxiense, em 31 de agosto passado. Neri, que era presidente da comissão provisória, cogitou junto a filiados a não realização do encontro caso não houvesse outras chapas interessadas em concorrer, além da comandada por ele. O mais explosivo foi que a inscrição de uma segunda chapa, encabeçada pela líder comunitária Sara Ferreira, não foi recebida. Havia um prazo informado pela comissão provisória para registro e um endereço para entregar a documentação.
"Muito me espanta", diz Neri
Dentro do prazo, a segunda chapa levou os documentos até o local indicado, mas ele estava fechado. Neri orientou que o material pudesse ser entregue via e-mail após o horário, mas então faltaram as assinaturas digitalizadas, e a chapa foi impugnada.
– Uma parcela do PSDB, do pessoal mais antigo, ficou muito descontente com o tratamento daquela convenção, que foi feita em cima da ilegalidade. O Neri agiu como se fosse um ditador. Fomos abandonados, fomos chutados. Então, estamos ingressando no MDB. Infelizmente, é triste fazer isso (sair do partido), eu estou há 32 anos no PSDB, foi meu único partido – desabafa Ozório Rocha.
O grupo que sai é composto por filiados que tinham atuação militante de apoio à legenda.
"Houve desrespeito"
O ex-presidente do PSDB caxiense, Ozório Rocha, considera que houve desrespeito com o grupo que tentou inscrever uma segunda chapa à convenção partidária, em agosto.
– Houve desrespeito. O Neri até tentou falar comigo (depois disso). Mas quando não tem respeito, não tem dignidade, não tem como trabalhar – lamenta.
– O Ozório é sempre muito bem-vindo, tem a história dele, chamei, mandei mensagem, disse que ele é importante para o partido. Mas é uma decisão que a gente vai respeitar se isso acontecer – disse Neri.
– É gente que trabalha. O grande diferencial, são pessoas que enfrentaram (trabalharam) em eleições, que se dedicam de forma gratuita – completa Ozório.