O sistema de contêineres amarelos sofreu o primeiro grande ato de vandalismo depois do cercamento eletrônico: seis equipamentos foram incendiados no sábado, entre 2h45min e 20h42min. Três dos casos foram na região do Estádio Alfredo Jaconi, um no bairro Lourdes, outro no Centro e o último deles, em São Pelegrino. Sobre esse último, a autora é uma mulher, informação contida em vídeo enviado ao canal de denúncias da Codeca. Não houve flagrantes nem prisões.
Existem alguns pontos cobertos por câmeras do cercamento, mas o secretário de Segurança Pública e Proteção Social, Paulo Roberto Rosa da Silva, diz que é preciso fazer uma varredura no sistema para localizar os atos de vandalismo.
Mesmo com cercamento
Com esses novos registros, agora são 111 os contêineres queimados em 2023. O custo unitário desse equipamento é de cerca de R$ 2 mil.
* Rua São João com Rua Marquês do Herval (foto acima).
* Rua Flores da Cunha, entre as ruas Dr. Montaury e a Marquês do Herval.
* Rua Hércules Galló, quase esquina com Visconde de Pelotas.
* Rua Vinte de Setembro, quase esquina com Rua Garibaldi.
* Rua Plácido de Castro, entre as ruas Treze de Maio e Humberto de Campos.
* Rua Desembargador Armando Azambuja, quase esquina com Dr. Protásio Alves, atrás da Receita Federal. Caso em que um vídeo foi enviado ao canal de denúncia da Codeca.
"A imagem ajuda", diz secretário
O secretário de Segurança Pública e Proteção Social, Paulo Roberto Rosa da Silva, considera as câmeras fundamentais para controlar o incêndio em contêineres:
– Independente de não ter (no cercamento eletrônico), a gente procura câmeras de estabelecimentos. Tenho acompanhado diariamente esse delito. É um trabalho contínuo, tem de fazer prova. A gente consegue identificar e freia, posteriormente tem novo pico. Normalmente, são moradores de rua. A imagem auxilia, o cercamento ajuda se eu vejo o autor cometendo (o delito). Naquele contêiner, já aconteceu (o incêndio), mas direciona a viatura. Vai lá e identifica, vai lá e prende, e evita dano a outros contêineres.