A licitação para os projetos do futuro Aeroporto Regional da Serra Gaúcha é só uma prévia dos entraves que surgem às pretensões de um cronograma. O prefeito de Caxias do Sul, Adiló Didomenico, tem expectativa de assinar ordem de início para obras em 2022. É muito difícil. Na licitação dos projetos, uma empresa participante questionou outra, que teve prazo para apresentar contrarrazões, que foram enviadas à Cenlic (Central de Licitações), que remeteu o documento para a Seplan (a Secretaria de Planejamento) para análise do caso por servidores da pasta, que não tem prazo para ser concluída sobre se a empresa questionada pode ou não continuar na disputa... E assim vai.
Se não for necessária uma repetição do certame e a vencedora surgir naturalmente na sequência das etapas, novas análises técnicas deverão ser feitas para a assinatura de contrato. Aí, só então, começará a contar prazo de até um ano para a entrega dos projetos pela empresa que ganhar a licitação. Depois disso, vêm a licença ambiental para a instalação, junto à Fepam, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental, e nova licitação, agora para construção da obra.
Assim é com obras públicas, em especial as de grande porte. Em uma projeção factível, é difícil prever obras do futuro aeroporto em 2022.
Em 2023, tomara.