Esta quarta-feira é um dia especial para o projeto do futuro Aeroporto Regional da Serra Gaúcha. Há exatos 10 anos, o então governador Tarso Genro (PT) anunciava aos deputados estaduais caxienses Alceu Barbosa Velho (PDT), Marisa Formolo (PT) e Maria Helena Sartori (MDB), a escolha do distrito de Vila Oliva para receber o empreendimento. A outra alternativa era Monte Bérico, entre Farroupilha, Flores da Cunha e Caxias. Na foto, no ato da comunicação pelo governador Tarso aos deputados caxienses, que foram os primeiros a ser informados pelo governo do Estado, também estão o então chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, e o então secretário de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque.
Daquele 19 de maio de 2011 para cá, chegou-se à etapa do iminente lançamento do edital de licitação para os projetos executivos. Como momentos mais importantes, a outorga (licença para exploração) do aeroporto para o município, obtida no governo do ex-prefeito Alceu Barbosa Velho (PDT), o encaminhamento das desapropriações e a assinatura do termo de compromisso entre município e Secretaria Nacional da Aviação Civil em dezembro de 2019, que garantiu R$ 200 milhões para o aeroporto, no governo do ex-prefeito Daniel Guerra. Este, aliás, foi um dos últimos atos do Governo Guerra, dias antes de sofrer impeachament. No ano passado, no governo de Flávio Cassina (PTB), foi obtida a licença ambiental.
Uma obra de tamanha envergadura demora e a máquina pública é pesada. Agora, já se vislumbra um horizonte para início das obras físicas (2023, provavelmente, se tudo correr bem) e até mesmo a projeção sobre quando estariam concluídas _ em 2026?
Mas ainda falta viabilizar o gargalo dos acessos até o aeroporto. Não tem nem projeto, e estamos entre um ano e meio e dois anos do início das obras.