A comunidade da Escola Municipal Américo Ribeiro Mendes, no bairro Século XX, em Caxias do Sul, está preocupada com a araucária que fica no terreno ao lado do colégio.
Moradores, pais e a direção solicitam o corte, pois já houve queda de galhos sobre o teto da escola, causando danos à estrutura do prédio. Também alertam para o risco a professores e alunos.
O vereador Arlindo Bandeira (PP) foi chamado para conferir a situação. Porém, a Secretaria do Meio Ambiente (Semma) indeferiu o pedido. O tronco grosso da árvore indica que sua condição de estabilidade é boa.
A coluna entende a preocupação da comunidade escolar. Mas levanta uma questão: há mesmo a necessidade do corte da araucária para prevenir a situação de risco? Por que não tentar outra alternativa, executando ou levantando uma estrutura de proteção, que preserve a árvore e garanta também a segurança?
A comunidade escolar deve se empenhar na preservação ambiental, transmitindo um recado de que é importante a busca de soluções pela preservação de uma árvore. Seria um belo exemplo.
Claro que a segurança tem de ser atestada e garantida em primeiro lugar. Mas, antes de partir para o corte da árvore, que é a solução sumária, é importante tentar preservá-la. Pode ter um custo, mas valerá o exemplo, e poder dizer: "esta araucária foi preservada".