Que triste uma égua que morre atolada na lama! Em geral, animais comovem. Um encadeamento de atos ou de falta de iniciativas levou a égua para o atoleiro, no bairro Fátima, e ela foi obediente ao encontro de seus últimos momentos. Moradores se compadeceram, mas o socorro se enredou nas formalidades. Era preciso fazer uma denúncia, pessoalmente ou pelo site. Tudo muito complicado para a vida real, onde o telefone ainda é a maneira mais imediata e ao alcance da mão. E assim, a égua se foi.
Opinião
Ciro Fabres: a égua e os casarões
Balançamos a cabeça e seguimos em frente
Ciro Fabres
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