Dona Ana impunha autoridade pela presença, sem contestação. Quando Dona Ana aparecia, restabelecia-se a ordem como que por encanto. Mas é bom contextualizar: vivíamos no final dos Anos 60, época em que a disciplina era quase que imposta de cima para baixo, não era reconhecida como importante devido à contaminação do momento político-militar. Mas criava um ambiente propício ao bom funcionamento das atividades e ao aprendizado formal. Foi muito útil. Dona Ana não era dada a práticas autoritárias, não chegava a atemorizar. Apenas tinha mão firme, e assim se fazia respeitada. Era reconhecida como diretora de escola no Alegrete. Incorporava o estereótipo clássico. Era bom para a escola.
Opinião
Ciro Fabres: Pobre escola!
Um de meus indisfarçáveis orgulhos é que estudei em escolas públicas a vida inteira