Como jornalista da Serra Gaúcha, é natural ter familiaridade com a cobertura de temas relacionados aos vinhos. Como colunista de economia, então, nem se fala... Sendo neta e filha de quem tinha a uva e a agricultura como principal sustento da família, falar de assuntos ligados à terra sempre foi motivo de orgulho. E foi em busca de aprofundar meu conhecimento sobre o tema que, no ano passado, me tornei uma sommelière. Fiz o curso da Associação Brasileira de Sommeliers do Rio Grande do Sul (ABS-RS) com chancela da Association de la Sommellerie Internationale (ASI). Neste mês vou começar o Master que aprofunda conhecimentos sobre os vinhos de países e regiões. A busca por especialização é para compartilhar experiências com os leitores desta coluna, que será publicada todas as segundas.
Entre tantos aprendizados deste universo tão fascinante, tive momentos que me emocionaram. Muitas expressões que ouvia meu pai utilizar, termos técnicos tão usuais para quem lida com terra e cultivo, passaram a fazer muito mais sentido e lembraram muito dele, que perdi em 2016. Mergulhar neste mundo dos vinhos, da produção ao consumo, está me fazendo perceber como se trata também de uma jornada de autoconhecimento. Pois o melhor vinho é o que a gente gosta.