A jornalista Juliana Bevilaqua colabora com a colunista Babiana Mugnol, titular deste espaço
Dos 1,2 mil hectares de alho cultivados na Serra, restam cerca de 10% a serem colhidos. Em Caxias do Sul, a colheita deve ser concluída nos próximos dias e a qualidade é considerada boa. Conforme o extensionista rural do escritório municipal da Emater André Kieling, a sanidade do legume está dentro da média. Pode haver em alguns casos, segundo ele, diminuição do calibre devido à seca no final do ciclo.
– Muita gente planta com irrigação, mas os açudes estavam esgotando – diz.
Já São Marcos, referência na produção de alho, finalizou a colheita no início da semana. Ainda não há dados consolidados, mas a estimativa é que tenham sido colhidas 10 toneladas por hectare, montante similar à da safra passada. O município tem 160 hectares na cidade e cerca de 200 produtores.
A área plantada em São Marcos já foi maior, segundo Rudinei Girardelllo, extensionista rural do escritório municipal da Emater. Porém, tem diminuído nos últimos anos por causa da contaminação do solo. Conforme o agrônomo, muitos agricultores da cidade estão arrendando terras em outros municípios, como Campestre da Serra e Ipê, para plantar alho. Ele explica que é preciso fazer a rotatividade para o plantio.
A Serra concentra 90% do cultivo no Estado. A expectativa é de uma colheita de 13,2 mil toneladas de alho neste ano.
