A coluna comentou na edição do final de semana que 2019 chega ao sexto mês com mais frustrações do que comemorações. O desempenho está abaixo do que se esperava, com exceção de setores como o automotivo pesado, aquecido por uma demanda por renovação de frotas reprimida há anos.
Alguns leitores se manifestaram sobre essa constatação, dizendo que, sim, o ano não decolou como se esperava, mas o segundo semestre pode reservar melhores surpresas, em caso de haver maior clareza sobre as definições do governo federal, em especial no que tangem as reformas.
Outros comentaram que precisamos mudar o clima. Tirar o foco do pessimismo e apostar numa atmosfera mais entusiasmada para reverter a situação. E mais: unir ideias, talentos e projetos para alavancar a economia.
A coluna concorda e fica claro o movimento estabelecido na Serra que une empreendedores e empresas em causas coletivas. Ramos como os de tecnologia, startups, coworking e economia criativa provam que a união de forças é um caminho promissor.
Além das pequenas, grandes empresas, como Marcopolo, Randon, Soprano e Agrale, investem fortemente em células de inovação, projetando o transporte e as tecnologias do futuro.
No pós-crise econômica, o velho jeito de fazer negócios e conquistar clientes mudou. Hoje, estão em alta o espírito coletivo, a troca de informação, a conectividade. Um ajudando o outro. Não há concorrentes. Todos são parceiros.