Não são só as lojas tradicionais de moda, brinquedos e CDs que reclamam há longo tempo daquilo que consideram concorrentes desleais: os vendedores ambulantes que se espraiam pelas calçadas centrais de Caxias.
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Dessa vez, a cobrança vem dos donos de supermercados e floriculturas, que sentem-se lesados também pelo comércio ilegal de gêneros alimentícios, hortifrutigranjeiros e flores. A queixa foi protocolada pelo presidente do Sindicato Varejista de Gêneros Alimentícios (Sindigêneros) de Caxias do Sul, Eduardo Slomp, junto à Secretaria Municipal de Urbanismo, solicitando maior fiscalização quanto à venda ilegal desses itens.
Eles reivindicam ações mais estratégicas e assertivas para inibir a prática irregular. Sabendo da dificuldade de buscar audiência com o prefeito Daniel Guerra, a entidade optou por protocolar o pedido de socorro na prefeitura.
A reclamação não é nova, mas vem em um cenário importante: a proximidade do Dia dos Namorados, em 12 de junho, data relevante de vendas em estabelecimentos como floriculturas, que são duramente prejudicadas pelos vendedores de sinaleiras.
– Nosso pedido de maior fiscalização é em prol do associado e do comerciante que trabalha honestamente e paga seus impostos, que são revertidos para o bem da população e que está sendo ameaçado constantemente com a venda desses produtos por ambulantes clandestinos – diz Eduardo Slomp, presidente do Sindigêneros de Caxias.
O pedido tem o apoio de entidades caxienses como Sindilojas, CDL e CIC. É um dilema complexo tendo questões sociais e econômicas como panos de fundo.
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