O Dionisia VinhoBar, em Porto Alegre, oferece 64 torneiras de degustação. Mas tem um deles que se destaca: é o vinho que leva o rótulo da casa, o Dionisia, produzido a partir do projeto Winemaker da Miolo, vinícola do Vale dos Vinhedos.
Jaqueline Meneghetti, empresária idealizadora do negócio, entrou no projeto em 2016 e se envolveu em todo o processo, da poda até a rotulagem. E foi esse vinho que deu origem à casa, que foi aberta faz pouco mais de dois meses na Rua Padre Chagas, um dos endereços mais descolados da Capital.
O investimento no Dionisia foi de R$ 2,5 milhões. São 16 máquinas com quatro torneiras em cada uma. Os equipamentos vieram de navio do Napa Valley, da Califórnia, nos Estados Unidos. No balanço dos primeiros meses de atividade do vinhobar, a empresária adianta que o espumante nacional tem sido mais procurado diante dos importados. O consumo do vinho rosé também tem chamado bastante atenção.
O Rio Grande do Sul ainda não tinha nenhuma operação de torneiras de vinho neste moldes, inspirado em negócios europeus, e a empresária não descarta abrir uma operação semelhante na Serra no futuro. Em breve o Dionisia deve lançar seu próprio espumante rosé em edição limitada, vinho que também será fabricado em parceria com uma vinícola de Pinto Bandeira.