Caxias do Sul se divide entre dois pensamentos. De um lado, os que acreditam que a chegada de grandes redes, como a Havan, que anunciou instalação na cidade, ajuda a desenvolver a economia e a gerar empregos. Até porque vem sendo assim desde que o comércio tradicional passou a conviver com a abertura de shoppings, de supermercados como o Zaffari, de franquias em todos os segmentos, de redes como a Renner, a Riachuelo, a Americanas e a C&A.
Porém, outro grupo de consumidores e empresários entende que a desburocratização para a construção da Havan é uma medida de exceção, não oferecida a outras empresas, o que seria injusto.
A alegação também é de que redes fortes de varejo podem comprometer a sobrevivência de pequenas lojas que disputam sem igualdade de condições. São pensamentos distintos, que devem ser respeitados, mas a história até agora mostrou que, não raro, a chegada de uma importante marca potencializa todo um eixo comercial e um setor.
Assim foi com a vinda do Iguatemi, do San Pelegrino e com as revendas de carros que se avizinham na Perimetral. O progresso é um movimento em que todos ganham.