Os dados de fevereiro mostravam que a economia caxiense estava saindo do poço. Em março, embora sem dados oficiais, a impressão era de que o mercado estava agitado. Agora em abril, os feriados que apontam para dias de pausa parecem desmobilizar especialmente a indústria, que perde ritmo com os finais de semana esticados.
O comércio comemora, com cautela, as vendas de Páscoa, porém os demais feriados até maio não são de chamariz de negócios, mas de fuga das famílias para suas cidades de origem ou praia. Nesse contexto, quem lucra ou comemora os quatro feriados que a Serra viverá em 42 dias é a cadeia turística, já que fica mais fácil vender pacotes quando as pessoas estão com tempo livre.
Em contrapartida, destinos cobiçados da região, como Gramado, Vale dos Vinhedos e Caminhos de Pedra, também ficam na expectativa por receber mais visitantes.Eis os feriados: Sexta-Feira Santa (14 de abril), Tiradentes (21 abril), Dia do Trabalho (1º de maio) e Caravaggio (26 de maio), esse último só na Serra.A indústria caxiense acumula três anos de retração.
Vem de uma virada de ano e de um período de verão de férias coletivas e algumas ações de flexibilização. O semestre anda lentamente. O contexto político também não ajuda a adicionar doses de otimismo (ao contrário). A acompanhar.