Os setores de caminhões e ônibus, motores da economia caxiense, vêm perdendo estrada no Brasil, em função da retração econômica que já se prolonga por três anos.Os dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) confirmam o tamanho do rombo, que se traduz em perda de pedidos, ociosidade e demissões em empresas expressivas de nosso polo automotivo, como Marcopolo, Neobus, Randon, Agrale e Guerra.
Em 2016, o desempenho das fábricas de caminhões no país caiu 18,2% sobre o ano anterior, ao totalizar 60.604 unidades montadas. Somente em dezembro, foram 4.224 caminhões produzidos, desacelerada de 21,1% ante novembro, mas alta de 63,6% em relação a igual mês do ano anterior.
No caso dos ônibus, foram fabricadas no Brasil 18.711 unidades no ano passado, baixa de 13% na comparação com 2015. No último mês do ano, a queda foi de 38,7% em relação a novembro, com 979 unidades. Já na comparação com dezembro de 2015, houve acelerada de 81%. Esse comparativo mostra que há uma guinada de um dezembro para outro.
A torcer que a confiança devolva encomendas e oportunidades em 2017.
Caixa-Forte
Retração no mercado de ônibus e caminhões impacta em Caxias
A produção nacional de caminhões caiu 18,2% em 2016 e a de ônibus 13% na comparação com 2015
Silvana Toazza
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