Os golpes ao bolso do consumidor não param neste ano. Além da alta nos combustíveis, nos hortifrutigranjeiros e em uma série de itens, o caxiense vem percebendo um aumento também no gás de cozinha. O motivo do crescimento, que começou a chegar no início deste mês, é o reajuste no preço médio ponderado para cálculo do ICMS.
Na prática, o consumidor vem pagando de R$ 1 a R$ 2 a mais pelo botijão de 13 quilos, em média, explica Alexandre Gil, delegado regional do Sindicato dos Revendedores de Gás do Rio Grande do Sul. A opção de 45 quilos, que é mais usada em restaurantes, está de R$ 3 a R$ 6 mais cara do que no mês passado.
- Tivemos quatro aumentos em 2015 e agora em março tivemos mais este, que é estadual. É bem preocupante, porque antes disso tínhamos só um reajuste por ano e olhe lá - lembra Gil.
Na tentativa de não perder vendas, alguns estabelecimentos vêm tentando evitar ao máximo o repasse das altas para o consumidor.
Mesmo assim, Paulo Ronaldo Wagner da Silva, proprietário da RKP da Silva Gás, conta que o consumidor tem reduzido o consumo do gás:
- A gente enxuga o que dá, tirando brindes das entregas, adiando revisão de carro, mas está bem complicado. Se tivéssemos repassado todos os últimos aumentos, o valor final ia subir mais de R$ 10 do que está - lamenta.
Para tentar driblar ao menos um pouco os aumentos consecutivos no item, vale a velha regra de apostar na pesquisa. Em levantamento do Pioneiro com cinco estabelecimentos, nota-se uma diferença de até R$ 7 na tele-entrega de um botijão de 13 quilos (de R$ 58 a R$ 65). Na compra presencial, o valor varia até R$ 6 (de R$ 48 a R$ 54).
Escalada
Caixa-Forte: Gás de cozinha está mais caro em Caxias, de novo
O consumidor vem pagando de R$ 1 a R$ 2 a mais pelo botijão de 13 quilos neste mês
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