O homem suspeito de matar criança com um tiro de arma de fogo na Terra Indígena do Guarita, noroeste gaúcho, foi preso no fim da manhã desta segunda-feira (18).
Ele se entregou junto do advogado na Delegacia de Polícia Civil de Redentora. Em interrogatório da polícia, disse que o disparo foi acidental.
A polícia buscava pelo homem desde que teve prisão preventiva decretada por ser o principal suspeito de causar a morte de um menino de cinco anos, na noite de sábado (16). O suspeito tem 38 anos e é tio da criança.
Conforme os pais da criança, o suspeito foi à casa para mostrar uma espingarda comprada para a caça. Os pais disseram tê-lo advertido várias vezes para guardar a arma, mas ele afirmou que estava sem munição.
Em certo momento do manuseio, disparou contra a criança que estava a cerca de 1 metro de distância. O homem, então, fugiu do local e levou a arma consigo.
O menino foi socorrido e encaminhado ao Hospital Santo Antônio, de Tenente Portela, onde passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Inicialmente, a Polícia Civil trata o caso como homicídio doloso, quando há intenção de matar, tendo em vista a série de advertências para que guardasse a arma.
Quando questionado, o homem afirmou que o disparo foi acidental. Ele não tem registro para uso de arma. Um inquérito foi aberto para investigar o caso.