As buscas por Ederson Graeff entraram no sexto dia nesta terça-feira (21). Além do Corpo de Bombeiros, Marinha do Brasil e do Batalhão Ambiental da Brigada Militar, as buscas contam com o apoio de uma equipe de voluntários.
Segundo os bombeiros, a cheia do rio, a água turva e a correnteza dificultam as buscas.
— Apesar do nível estar baixo, a água está bastante suja e com detritos. Não temos um ponto específico de mergulho. Não há uma indicação para onde a correnteza levou o corpo. Isso dificulta as buscas, que ocorrem por meio de embarcações — comenta o comandante do 7º Batalhão de Bombeiro Militar (BBM), major Alessandro Bauer.
Na segunda-feira (20), um drone foi usado nas buscas. O equipamento percorreu mais de 17 quilômetros atrás de um vestígio que pudesse auxiliar no resgate.
Ederson desapareceu na última quinta-feira (16), no Rio da Várzea, em Novo Xingu, no norte do Estado, enquanto pescava com dois amigos. A embarcação em que eles estavam foi atingida por uma forte correnteza e ficou à deriva. Os dois amigos pularam na água e conseguiram nadar até a margem, mas Graeff não conseguiu sair.