Uma reunião nessa quinta-feira (22) entre representantes de artistas passo-fundenses, o prefeito Pedro Almeida (PSD) e a secretária de Cultura do município, Miriê Tedesco, tratou do repasse de recursos à classe através da Lei Paulo Gustavo e do Fundo Municipal de Cultura (Funcultura).
O grupo de 50 artistas assinaram uma carta-manifesto cobrando o município e alegando atrasos na destinação de R$ 1,65 milhão aos 77 contemplados da Lei. Segundo a categoria, a verba deveria ter sido repassada em 31 de dezembro de 2023. Outro valor em atraso, segundo os artistas, corresponderia a R$ 500 mil referentes ao Funcultura de 2023 e 2024.
Uma das artistas que contribuiu com a construção da carta-manifesto foi a artista Dani Dal Forno. Ela participou da reunião e disse que o momento foi importante para cobrar as demandas do setor e obter respostas.
— A promessa é que na próxima segunda-feira (26) saia o resultado final da Lei Paulo Gustavo e a expectativa é que o pagamento seja concluído até o mês de abril. Já a publicação do edital de 2023 do Funcultura deve sair até 15 de março. A reunião foi boa, tivemos as respostas que precisávamos e também ouvimos os porquês dos atrasos — contou a artista.
Dal Forno também explicou que a classe terá mais espaço no Conselho de Cultura, o que avaliou como positivo.
À reportagem de GZH Passo Fundo a secretária de Cultura, Miriê Tedesco, confirmou os prazos informados pela artista, mas contestou a afirmação de atraso.
— Não consideramos atraso no repasse dos recursos. A verba (da Lei Paulo Gustavo) só será repassada em abril por causa da complexidade e da burocracia do edital — destacou Miriê.