O joelho é essencial ao corpo humano, pois permite movimentos como andar, correr, sentar e levantar. No entanto, o desgaste da cartilagem devido à idade, atividades repetitivas ou traumatismos são algumas das causas de problemas nesta articulação, o que prejudica a mobilidade e a qualidade de vida de muitas pessoas.
Outro motivo recorrente é a artrose, doença prevalente na população mundial. Conforme indica a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre os indivíduos acima dos 50 anos de idade, 60% já apresentam algum grau de degeneração. Na faixa etária dos 70 a 75 anos, o índice sobe para 80%. Já o Ministério da Saúde indica que 30 milhões de brasileiro sofrem dessa enfermidade.
A perda de cartilagem pode fazer com que as articulações fiquem inchadas, difíceis de mover e doloridas. Para isso, existem muitas opções de tratamento, uma delas é por meio da cirurgia para substituição dessa superfície articular, ou seja, a implantação de uma prótese. Com essa necessidade, a cirurgia robótica de joelho vem ganhando força em várias partes do mundo, pois pode oferecer diversas vantagens tanto para os cirurgiões quanto para os pacientes.
O ortopedista especialista em joelho André Kuhn já realizou mais de 100 procedimentos cirúrgicos com o robô CORI que, segundo ele, é uma inovação nesta área da ortopedia. O médico ressalta que poucas unidades dessa tecnologia são usadas na América Latina.
O médico ainda explica que a diferença entre a cirurgia convencional e a robótica é a precisão da execução de acordo com a tomada de decisão obtida durante o procedimento.
– É mais personalizada, além disso a recuperação é mais rápida, com ganho de mobilidade articular – ressalta.
Confira abaixo três diferenciais deste tipo de cirurgia, segundo o ortopedista:
1) Facilita o planejamento e a execução do cirurgião
Com o robô, o cirurgião planeja e realiza a cirurgia de substituição da articulação do joelho com maior grau de precisão do que é possível em comparação aos métodos tradicionais. A robótica portátil permite fazer substituições parciais e totais do joelho, e esse nível aprimorado pode fornecer um melhor resultado a longo prazo.
Se interessou por esse procedimento? Consulte o sitedo Dr. André Kuhn
2) Prótese ideal para o paciente
A tecnologia permite que o cirurgião faça a combinação correta do implante específico e a anatomia do joelho do paciente. Com o procedimento assistido por robótica, o cirurgião usa um sistema para criar um modelo digital 3D personalizado do joelho.
Essa visão verifica o implante de tamanho certo e cria um plano cirúrgico detalhado de como sua substituição será colocada para otimizar o movimento e a função. Como benefício adicional, o modelo digital 3D elimina a necessidade de fazer uma tomografia computadorizada antes da cirurgia.
3) Menor agressão tecidual
O CORI possui o sistema BURN, que permite o cirurgião realizar um corte no tamanho exato, em milímetros, proporcionando uma menor agressão ao tecido do paciente. O robô realiza um mapeamento do joelho, evitando a necessidade de exames prévios para o implante da prótese.
Siga o Instagram do Dr. André Kuhn para saber mais novidades