Por Ana Maria Rossi, presidente da Isma-BR
Após uma enchente avassaladora em maio, os impactos psicológicos nas pessoas envolvidas direta ou indiretamente tendem a ser profundos e duradouros, afetando a saúde mental da comunidade. Em consequência, as pessoas que perderam entes queridos, tiveram perdas pessoais e materiais frequentemente sentem medo, ansiedade e sofrem de estresse pós-traumático. Muitas vezes, os efeitos psicológicos são subestimados, mas afetam a capacidade das pessoas de reconstruírem suas vidas.
Além disso, pressionados pela insegurança que atinge trabalhadores e empresários, pelas sequelas financeiras, o nível de estresse das pessoas tem aumentado ainda mais e elas sentem suas forças físicas, emocionais e mentais se esvaírem, causando problemas cardíacos, depressão, transtornos do sono, crise de ansiedade. Segundo estudos da Isma-BR (International Stress Management Association no Brasil), 72% da população brasileira sofre consequências decorrentes das pressões diárias.
É importante lembrar que o estresse pode ser gerenciado com ações preventivas, que incluem mudanças de comportamento e cuidados com o estilo de vida
Neste contexto, é importante lembrar que o estresse pode ser gerenciado com ações preventivas, que incluem mudanças de comportamento e cuidados com o estilo de vida. O principal é equilibrar razão e emoção, praticar técnicas de relaxamento e repensar as prioridades de vida. Assim você estará investindo no único patrimônio que é insubstituível: a sua saúde.
Acreditando que a disseminação de conhecimento ajuda na redução das causas de estresse e na adoção de ações que permitam uma vida mais gratificante, a Isma-BR realiza, desde 2001, o Dia Nacional de Conscientização do Stress no terceiro domingo do mês de novembro, este ano celebrado no dia 17. Desde 2014, por iniciativa do ex-deputado Adão Villaverde, a data foi incluída no calendário de eventos do Estado. Também faz parte do calendário oficial de eventos da cidade, por iniciativa da ex-vereadora Clênia Maranhão.
Importante considerar que, mesmo quando não temos controle sobre o estímulo estressor, podemos gerenciar a maneira como reagimos a ele. Afinal, ter uma vida saudável é uma responsabilidade pessoal e intransferível.