Desde a última sexta-feira (27), o e-mail que recebe as cartas de leitores da Zero Hora ficou ainda mais abarrotado. Assim que a morte do jornalista David Coimbra começou a ocupar o noticiário, não pararam de chegar mensagens de despedida, afeto e carinho.
A maioria dos leitores, consternados com a partida do cronista, relata a gentileza de David em responder aos e-mails recebidos, com críticas ou elogios. Um sentimento une a todos: a leitura de suas crônicas criou um elo de amizade entre o jornalista e o leitor. Abaixo, as mensagens de carinho e despedida dos leitores de ZH ao escritor, que fazia com que o jornal fosse lido, muitas vezes, "de trás para frente":
Uma carta para David
Nunca fui bom em produzir textos. A escrita não é o meu forte, jamais poderia ser escritor ou colunista de jornal, eu não sou bom nisso. Mas hoje, entre uma lagrima e outra, resolvi escrever. O motivo, estou de luto. Acredito que, como eu, muitos gaúchos, especialmente os porto-alegrenses devem estar compartilhando da mesma tristeza que sinto nesse sábado cinza. Eu preciso desabafar e quem sabe prestar uma homenagem para esse cara.
Perdemos um gênio, nas mais várias formas de ser gênio. A que eu mais gostava, era a forma simples de ser, de escrever, de transitar por variados temas do cotidiano, da vida em geral. Quantas crônicas recheadas de originalidade das vivencias dele que me remetiam as minhas próprias, tornando-as muito mais divertidas.
Parece que eu perdi um amigo de longa data, mesmo ele não conhecendo a multidão de amigos espalhados pelo mundo afora, seus leitores que hoje estão tristes. David Coimbra sempre foi diferente, um Alexandre “o Grande” que ele tanto citava, um Julio César, um Airton Pavilhão, um Falcão, um Geromel, um Rivelino, um Brizola, um Churchill, um Quintana, o cara era demais. Ainda estou tentando entender como pode eu estar ainda chorando cada vez que penso, 24 horas depois com tamanho pesar. Que sentimento é esse tomou conta de mim e provavelmente de muitos outros? Se nós nem nos conhecíamos? Que ironia, logo eu que não choro quase nunca.
O David era um amigo que eu conhecia na intimidade e conversava quase todos os dias de manhã. Eu estou com 40 e leio a ZH física, assim como fazia com o anterior daquele espaço, o falecido Paulo Sant’Ana. Que habito maravilhoso, como eu gosto, como me dá prazer, inverno, verão, outono e primavera, cedo da manhã eu tomo um xicara, das grandes, de café preto, puro e degusto a ZH de papel de trás para frente, mesmo em tempos digitais.
De uns tempos para cá, eu tenho refletido muito sobre o que o David falou e que já escutei do meu pai. Na simplicidade se encontram as melhores receitas para a felicidade. Se você sente paz ao simplesmente olhar um horizonte bonito da janela de casa, ou se motiva no início da semana porque na quinta feira vai pegar um cinema ou encontrar os amigos num bar para uma rodada dupla de chope, então você é feliz, afinal a vida é boa.
Só um gênio pode chegar a uma conclusão dessas, em tempos de tanta futilidade, ondes as pessoas preenchem vazios existências com “coisas”, o David com toda sua profundidade me lembrou como eu sou feliz e como a vida é boa, como aquele meu momento matinal que é simplesmente degustar uma xicara de café e ler um jornal de papel me fazem feliz... que saudade que vou sentir de te ler David, que saudade. Como vai ser agora? Eu sabia que o mais talhado para substituir o Santana era tu e agora como vai ser?
Ontem, minha esposa me vendo chorar, prontamente comprou uns 3 livros teus e assim me acalmou um pouco.
O meu alento é que esse sentimento de perda, de abandono é porque eu amo a minha vida e de certa forma, um pedacinho dela parece que chegou ao fim.
Mas quem sabe não? Quem sabe eu mantenho o David vivo, lendo todo repositório dele, quantos livros? Quantas colunas!? eu gosto de leitura física, mas talvez tenha que apelar para o Digital, quem sabe um podcast do Pretinho Básico ou do Sala de Redação, será que tem?
A reflexão final que faço é tentar trazer comigo a visão otimista e alegre desse gênio, um jornalista que marcou época, uma mente disruptiva, um guerreiro que através de suas colunas acolheu muitas pessoas. O David tornou algumas das minhas manhas muito mais alegres, suas colunas acalmavam com bom humor a minha mente aflita em dias que seriam tensos e não foram. Muitas vezes ele me fez concluir que de fato a vida é boa, sim a vida é boa David e você marcou época. Muito obrigado por ter me trazido uma perspectiva diferente tantas vezes na minha solitude, por ter me lembrando que eu moro numa cidade maravilhosa como Porto Alegre, por ter me contado histórias da humanidade e me incentivado a pesquisar sobre os grandes heróis do passado. Obrigado por me fazer relembrar das histórias que eu meu avô me contava, da infância alegre que tive. Obrigado por romantizar minha adolescência, por valorizar meu cotidiano atual, minha família. Obrigado por através do seu texto ver a vida de forma mais colorida, a comida com mais sabor, o chopp como mais cremosidade e lembrar que tem muitos lugares no mundo para se conhecer e muita coisa a ser vivida, afinal de contas, a vida é, de fato, boa. Descanse em Paz David Coimbra!
Gustavo D’Avilla – Um Leitor Assíduo.
Réquiem ao David
Que dia triste, morreu David Coimbra. Como jornalista frustrado, lia as crônicas dele imaginando que um dia poderia escrever algo parecido - claro que jamais consegui, o David descrevia a vida fazendo-nos sentir que éramos amigos dele, que vivíamos também histórias que começavam na vila do IAPI, passavam pelos bares, restaurantes e cinemas de Porto Alegre, e terminavam no mundo.
Fiquei “íntimo” de seus amigos de infância. Lembro do time perna de pau do IAPI. Do “Jorge Barnabé”, do “Amilton Cavalo” do “Plisnou” - pseudos craques que exibiam pseudas habilidades no modesto Alim Pedro, estádio vizinho da casa onde viveu Elis Regina. Sem falar nas festas do Clube Gondoleiros animadas pelo Impacto e pelos Discocuecas.
Lembrei de crônicas inesquecíveis. Uma delas: “Pudim de leite condensado”, quando dizia que um amigo dele listou as quatro coisas melhores da vida… Pudim de leite condensado, Gol do Grêmio, O doce sabor da vingança, e finalmente, Mulher. Me identifiquei na hora, mas incluiria o Jazz e mudaria a ordem da preferência. Só o David Coimbra pra me fazer decidir esta dúvida existencial.
Fico por aqui, poderia escrever muitas coisas sobre alguém tão especial e único como o David, preferi lembrar alguns textos. A intelectualidade e o jornalismo ficaram mais pobres. Não teremos novas crônicas, novos livros, mas ficou o legado, ele ficará gravado na memória e no coração de todos que o admiravam. Amém
Valacir Marques Gonçalves - Jornalista e Bel em Direito
Coração de David
David colocava o coração nas suas crônicas. O poder da crônica é estabelecer intimidade entre quem lê e escreve e ele fazia isso. Quanta sensibilidade. David jornalista fora de série, notável, transitava por todos os gêneros, colorados e gremistas, direita e esquerda, todos. David Coimbra fez história!
César Busetti - Engenheiro
Unanimidade
A unanimidade cheira a concordinismo. Os pontos de vista de David Coimbra, para mim, várias vezes geraram discordância. Mas, não se pode negar, tinha firmeza no que dizia e escrevia. Mesmo nas vezes em que discordei do que falava ou escrevia, sempre o respeitei. Lutou e deixa esse belo exemplo de agarrar-se à vida. Especialmente a sua família e o Grupo RBS, a quem alcanço o meu sentimento de solidariedade.
Gilberto Mosmann - Consultor de negócios
Dia triste
Hoje o dia está mais triste, perdemos um grande escritor, comentarista, cronista... Um grande homem, enfim. Sempre começava a ler ZH de trás pra frente, a última página era sempre a primeira, vai ser difícil não ler mais as histórias contadas por ele, mas fica seu grande legado que nos deixou apaixonados pelo seu trabalho.
Alda Pegoraro Roeder - Professora
Tudo mudou
Pensei que depois de Paulo Sant'Ana, ninguém mais iria me fazer começar a ler a Zero Hora de trás para frente. Sou uma das poucas que ainda não trocou o papel pelo digital. David Coimbra manteve este meu hábito peculiar, com suas crônicas maravilhosas. Amanhã provavelmente seu nome estará presente em algum lugar em uma das capas do jornal e a última página nunca mais será a primeira para mim.
Denise Paim - Aposentada
Eterno
No dia 24 de maio de 2022, o jovem e competente jornalista David Coimbra disse em sua Coluna de Zero Hora que " pulava fora dos 60". Não David, não, não deveria ter feito esse pulo, você vai fazer muita falta nos 60, 70, 80... infinito. Vai contar suas histórias lá para o São Pedro com certeza ele gostará e muito de suas histórias.
Floresmundo Soares Ferreira - Leitor
Ironia
Por ironia, quis o destino que David Coimbra nos deixasse numa sexta-feira, dia de confraternização com amigos e de chopes cremosos, como ele bem exaltava. Retratou como poucos as mazelas e bondades de nosso cotidiano. Resta-nos reverenciar com saudade e sempre sua prolífera obra.
Alberto de Oliveira Kelbert - Aposentado
Um vencedor
David Coimbra estava há dez anos com a espada acossando sua cabeça, mas ele não negou a vida. Viu um filho quase adulto, como tanto sonhava, uma esposa companheira, incontáveis amigos e outros tantos alunos que ensinou a ler e escrever por seus escritos, onde me incluo. Acho que li tudo que escreveu, mas o que mais me impactou, foi o que não escreveu naquelas páginas em branco ao final do "Eu venci o câncer". Entre um mate e outro aí no segundo andar, David, continue a nos inspirar!
Nestor Luiz Trein - Professor
Rei David
David Coimbra, reinou por anos nas crônicas do jornal ZH, cujas letras tocaram nossos corações. Seu texto, único, era leve e certeiro, demonstrando inteligência e capacidade de ter opinião nas coisas da vida. Seu nome - DAVID -, significa “aquele que é amado, querido, predileto”. E era mesmo, tanto por leitores, quanto por seus colegas de profissão. Na Bíblia, o jovem rei de Israel, David, enfrentou e venceu o gigante Golias. Nosso amado Rei da Crônica lutou incansavelmente pela vida, mas, infelizmente, sucumbiu à doença traiçoeira, para a tristeza da coletividade gaúcha. Perdemos todos !
Victor Marona - Advogado
Vazio
E agora como preencher o vazio, a falta da palavra vibrante e culta de David Coimbra? Condolências a família e amigos. Para ele paz e muita luz.
Iolanda A. Donelles - Professora Aposentada
Para a família
Para Marcinha, Bernardo, Silvia, Regis e todo imenso fã clube que o David deixou órfão neste cinzento dia 27 de maio, onde até o céu e suas nuvens derramaram lágrimas doídas... quero deixar fluir o desabafo para expressar tudo que esse cara "de fundamento", como diz meu irmão, significou pra mim. Eu costumava ler somente no final da ZH a coluna do David, já que era lá que ela ficava, mas principalmente pra ter aquele gostinho de que restava a melhor parte. Nos últimos dias, sabendo que a doença havia voltado com força e estavam sendo reproduzidas crônicas antigas, passei a abrir o jornal de trás para frente, sempre na esperança de boas notícias... Consigo imaginar o tamanho da dor que devam estar sentindo a esposa, o filho, os irmãos, os colegas, amigos que conviveram com ele, já que eu que usufruí somente de seus escritos e estou aqui de coração pesado, sem conseguir controlar o choro.
Tenho inúmeros recortes e frases que copiei de seus textos e reproduzi em mensagens e cartões para amigos porque eu simplesmente amava e me identificava com praticamente tudo que o David escrevia. Vou mais além, aprendi a curtir mais as amizades, a celebrar a vida, não desperdiçar as oportunidades de convívio, para além dos chopes cremosos, também pra como ele bem disse: "Aproveita o dia. É o que temos a fazer, eu e você. Vamos aproveitar esse dia porque ele vai ser depositado na conta do passado. Nós ainda vamos nos lembrar desse dia amanhã."
Obrigada David, por tantos escritos maravilhosos, que com certeza vão rechear meu bauzinho de memórias para serem minhas lembranças e inspiração hoje, amanhã, depois de amanhã...
Kiki Philippsen Rotilli - Leitor e assinante
Lacuna
Que lacuna meus amigos, é triste folhear o jornal e chegar na última página e saber que não terá mais David, com seus vocabulário diversificado, não terá mais IAPI, nem Marcinha, nem Bernardo... David está com Deus, mas que lacuna meus amigos.
Juliana Ely - Faxinal do Soturno
Não deu tempo
Na quinta-feira às 22h eu disse para o meu namorado: “Eu vou escrever para ele. Decidi fazer uma crônica em resposta a dele”. Não deu tempo. Na sexta-feira pela manhã, David Coimbra se foi.
Vi o David apenas uma vez quando tinha 16 anos. Ainda estava na escola e a professora sugeriu que entrevistássemos um profissional da carreira que queríamos seguir. David era meu ídolo do jornalismo. Lia todas as suas colunas e adorava a maneira como ele escrevia sobre a vida.
Liguei para a redação de Zero Hora e, para minha surpresa, David atendeu o telefone e prontamente marcou um horário para que pudesse entrevistá-lo pessoalmente. Eu era uma leitora desconhecida e ele um jornalista renomado. Mas, mesmo assim, me recebeu. Nunca esqueci desse gesto generoso.
Mais de uma década depois decidi escrever para ele. Eu discordava absurdamente de um texto que ele havia publicado sobre relacionamentos. E depois de tanto falar sobre aquela crônica, percebi que eu precisava compartilhar da minha insatisfação com o próprio David Coimbra.
No intervalo do almoço eu ia escrever um texto e enviar para o jornalista. Não sabia se ele iria responder ou sequer ler, mas sentia que aquela crônica precisava de uma resposta. Só que não deu tempo. Antes do meu intervalo, David se foi.
Eu fiquei triste e pensei “por que eu não escrevi antes?”. Mas a vida é assim. Ela não espera. Ou a gente se joga ou a oportunidade nunca mais volta. Ou falamos o que sentimos ou engolimos o silêncio amargo.
David escrevia com ironia, humor e inteligência. Sabia provocar e emocionar. Ao ler a crônica “Quando quis morrer” compreendi o que ele estava sentindo, porque suas palavras vinham da alma.
Em 2011, quando o entrevistei, perguntei de onde vinham as ideias de suas crônicas. E ele respondeu que vinham do cotidiano e que eu mesma poderia servir de inspiração para um personagem depois daquela conversa.
Não sei se um dia fiz parte de uma de suas histórias, mas, ele, com certeza, fez parte da minha. E, como ele disse, em uma de suas últimas crônicas, apesar de todo o sofrimento, a vida é boa. Só não podemos perder tempo.
Karine Flores – Jornalista e Economista
Gênio
Principalmente as crônicas do cotidiano eram as colunas do David por mim mais apreciadas. Lembravam os autores Fernando Sabino e Rubem Braga, meus autores brasileiros prediletos na juventude. Troquei alguns mails com David. Inadvertidamente devo ter os deletado. Uma relíquia perdida. Que baita jornalista e pessoa perdemos. Que os céus o tenham.
Nelson Magdalena - Aposentado
Um amigo
Não tive o privilégio de conhecer o David pessoalmente, mas tanto me identificava e tanto ele me inspirou com as suas crônicas, histórias e opiniões maravilhosas, que ele se tornou um grande amigo para mim. Por isso hoje fui finalmente conhecê-lo, e ao mesmo tempo me despedir, no seu velório. Vai em paz querido amigo, teu legado irá continuar nos iluminando.
Erlo Fischer -Leitor
Vazio
A sensação de solidão nas horas de leitura da ZH é o que ficará por muito tempo. Um parceiro que nos acompanhava no cotidiano dos preciosos momentos de leitura da ZH e nos enriquecia, nos divertia, nos questionava. Partiu pra sempre de nossos lares.
Geórgia Lopes Da Cunha - Auditora
Gente boa
Pelo talento do David me habituei a ler a ZH de trás para a frente; lendo o David ri muito, chorei, me emocionei e aprendi que realmente a vida é boa. Grande David Coimbra, vai em paz e com a certeza do dever cumprido.
Artur Haesbaert Filho - Advogado
Vá em paz
Meus sentimentos a todos os colegas, amigos e familiares deste excelente jornalista DAVID COIMBRA. Sentirei muita falta dos seus textos publicados na última página da zero hora, que para mim era a primeira página a ser lida diariamente do meu jornal. Sentirei muita falta, mas que Deus dê a ele paz e descanso e também muita força aos colegas, amigos e familiares.
Elson Cereser Júnior Mano - Leitor
Inspiração
Nossa! Que notícia ruim e triste, essa de sexta-feira (27/05) do falecimento prematuro (com apenas 60 anos, vejam só!) do grande David Coimbra. Minha leitura de Zero Hora, começa sempre pela última página - a dele. E, de hoje em diante, vou ficar órfão dessa incrível criatura que foi o David, pela sua inteligência e perspicácia. Quero externar sinceras condolências aos seus amigos e colegas da RBS e, é lógico, à sua querida Marcinha e o amado filho, Bernardo. Um forte abraço de consolo a todos! Não foi só a Marcinha que ficou viúva, foram, também, milhões de aficionados leitores da sua coluna diária. Como cronista do cotidiano que sou, sempre procurei me espelhar em suas crônicas diárias em ZH - ele era um norte - e modelo - para minhas escritas pois, com todos sabem: é lendo que se aprende a escrever, né? A essa hora ele já está LÁ EM CIMA contando histórias ao NOSSO SENHOR, Amém! Descanse em paz, velho guerreiro!
Rui Fischer - Escritor e Cronista
Eterno fã
Minha família é assinante da ZH desde o ano 2000 e foi justamente a partir dessa época que conheci e me tornei fã do estilo leve, espirituoso e descontraído que marcou os textos do genial David Coimbra. A facilidade com que escrevia sobre os assuntos cotidianos, as lembranças de sua infância no bairro IAPI, as “peladas” disputadas no campo do Alim Pedro, os chopes cremosos, as loiras de pernas longilíneas, as referências aos seus autores prediletos... Tudo isso fazia de David um escritor de raro estilo e sensibilidade, que tão bem sabia retratar os assuntos cotidianos como se fosse uma agradável conversa de bar.
Obrigado por ter nos brindado com suas crônicas memoráveis, que tão bem retrataram as suas vivências e sua genialidade, David.
Marcos Aurélio Contreira - Auxiliar administrativo
O meu preferido
Tinha nome de Rei, merecidamente. David do Sala, do Pretinho Básico, das colunas, das "mulheres de pernas longas" em suas crônicas delirantes, do futebol, da política, da imparcialidade, das polêmicas inteligentes e de bom senso. Da terra e agora do céu , da história, do universo. Vai com Deus meu querido e preferido cronista.
Jocemir Souza de Oliveira - Advogado
Minhas condolências
Soube do falecimento de David Coimbra. Acontecimento triste e lamentável. Quase sempre seu artigo era uma das primeiras páginas de Zero Hora, que eu abria para ler. Espero que Deus ajude sua esposa, Marcinha, e seu filho, Bernardo a superar este momento de dor. Que Deus o tenha.
Francisco Luiz Pitta Marinho - Aposentado
Meu amigo
David,
por muitos anos permiti que você entrasse na minha casa nas primeiras horas da manhã. Nos divertimos, rimos muito juntos, lamentamos por alguns fatos da vida, tratamos de assuntos sérios e até tomamos alguns "chopes cremosos" juntos, e agora você resolve ir embora.
Como ficará minha manhã e de todos os que contavam com sua companhia, como ficarão todos os amigos que, mesmo sem te conhecer pessoalmente, te queriam bem? Fique certo que apesar de toda a falta que vais fazer nos nossos dias, estaremos rezando por ti e sabemos que vais estar muito bem. Fica com Deus.
Isidoro Barcellos - Representante comercial
Luto
O jornalismo gaúcho está em luto. David Coimbra, uma expressão literária que, pela sensibilidade dos escritos sublinhados em suas crônicas, deixa, na saudade dos leitores, um legado que enriquece a mente e a alma de cada um de nós.
Suzana Soriano Vergara Corrêa -Advogada
Obrigado David!
David colocava o coração nas suas crônicas. O poder da crônica é estabelecer intimidade entre quem lê e escreve e ele fazia isso. Quanta sensibilidade. David jornalista fora de série, notável, transitava por todos os gêneros, colorados e gremistas, direita e esquerda, todos. David Coimbra fez história!
César Busetti - Engenheiro
Memória
Ao tempo que a cumprimento e a toda equipe ZH transmito os sentimentos pela passagem do jornalista David Coimbra. David, se na terra se mostrou genial, no firmamento se revelará estelar.
José Alberto Wenzel - Geólogo