Por Walter Lídio Nunes, vice-presidente da Associação Gaúcha das Empresas Florestais (Ageflor)
A sociedade democrática exige a participação sociopolítica efetiva das lideranças empreendedoras e das entidades inclusivistas, como parte da responsabilidade social do processo moderno de cidadania política. As entidades inclusivistas têm, como propósito, contribuir na construção de soluções que equilibrem sustentavelmente os interesses maiores da sociedade, sobrepondo-se aos objetivos de grupos extrativistas.
Neste contexto, três entidades se uniram para criar um hub colaborativo (plataforma que possibilita a troca de informações entre diferentes organizações), denominado Transforma RS. A Polo RS, a Agenda 2020 e o PGQP deram esse importante passo com o objetivo de contribuir para um ambiente empreendedor sustentável, que possa desenvolver o Rio Grande do Sul e o Brasil, reduzindo as desigualdades.
A proposta do Transforma RS, que busca contar com outras entidades para ampliar e fortalecer esta rede, é a união pela convergência de uma agenda constituída por consenso social, uma iniciativa que surgiu das mudanças socialmente demandadas e necessárias. Sua estratégia de atuação está no diálogo e na ação propositiva com os entes governamentais, por meio da construção de soluções evolutivas que favoreçam o desenvolvimento socioeconômico. Este processo implica em interagir com os poderes públicos, apoiando decisões e reformas necessárias e de interesse da sociedade.
O Rio Grande do Sul tem evoluído com reformas para reduzir o tamanho e o custo do Estado, aumentando a eficiência dos serviços prestados e favorecendo a competitividade gaúcha para atrair empreendimentos que gerem empregos. Mas estas iniciativas precisarão de continuidade em 2020, mesmo no ambiente político das eleições municipais. É necessário consolidar um plano estratégico de desenvolvimento do Estado, independente das trocas de governo.
O Transforma RS chega com o propósito de ser um mecanismo moderno e facilitador de mobilização de lideranças e de entidades empenhadas na busca de soluções eficazes de interesse da sociedade. Com isso, abre-se um novo espaço de participação e contribuições cidadãs voluntárias em favor de mudanças que resultem em ações efetivas para esta e para as futuras gerações.
Com uma agenda convergente e de mobilização, podemos fazer, da nossa utopia de um Rio Grande melhor, uma realidade.