É meritório que o governo Jair Bolsonaro se disponha a discutir publicamente a qualidade dos gastos com a educação no Brasil. De fato, os números revelados ontem por reportagem de Zero Hora mostram que, se fosse levado em conta o percentual equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) investido na área, o Brasil deveria estar em posição bem menos embaraçosa em rankings mundiais da educação. Ainda falta debater todos os lados do problema para uma conclusão definitiva e correção das distorções. Ainda assim, é evidente que o Brasil gasta mal, pois só uma pequena parcela dos recursos chega a quem as políticas de ensino são dirigidas de fato: os estudantes.
Editorial
Desperdícios na educação
Burocracia, mau uso do dinheiro, desvios, privilégios, estas e tantas outras deformações precisam ser identificadas com nitidez e corrigidas urgentemente