Os parlamentos brasileiros enfrentam, a partir das posses nessa semana, o desafio de transformar em realidade o clamor por ética e transparência demonstrado pelo resultado da eleição de outubro do ano passado. Em uma democracia consolidada, o Legislativo tem funções insubstituíveis: além de debater e aprovar leis, é responsável pela fiscalização dos atos do Executivo, servindo de contrapeso necessário na construção do equilíbrio de forças do país. Por isso, é preciso que os eleitos para integrar as novas legislaturas possam se colocar acima das meras disputas por cargo, acirradas no Congresso, e da pulverização em níveis recordes de partidos, evitando dar continuidade ao desgaste do Legislativo.
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