Alfredo Fedrizzi Jornalista e consultor
A crise do ensino é grave. A educação no mundo inteiro passa por enormes transformações. O futuro está em fornecer às crianças um ambiente no qual elas possam aprender à sua maneira, em seu próprio ritmo e em seu estilo/modalidade/metodologia preferidos. A tecnologia nas escolas está possibilitando essa educação personalizada para cada aluno, permitindo que alcancem seus objetivos de aprendizado. Precisamos preparar gerações presentes e futuras para prosperar nesse mundo em transformação, no qual ainda nem sabemos quais profissões de hoje ainda existirão, e quais serão inventadas. O papel dos professores está mudando completamente. De simples palestrantes, que despejam conteúdos, passam a ser líderes empreendedores sociais, construindo relacionamentos com os estudantes e suas famílias, sendo mentores das habilidades dos alunos. Seu papel é, também, “humanizar” a avalanche tecnológica que chega. É preciso mostrar a aplicação prática do aprendizado, preparando estudantes para o mercado de trabalho do amanhã, trazendo perguntas e problemas da vida real, desenvolvendo suas capacidades para chegarem a conclusões baseadas em fatos e evidências. Ken Robinson, especialista no tema, diz que os professores devem ser como jardineiros: “o jardineiro não faz a planta crescer. O trabalho de um jardineiro é criar condições ótimas!” Ensinar não é mais uma tarefa só de escolas e dos professores. É de todos: famílias, comunidade, universidades, setor privado, organizações comunitárias.
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