Em um país que não passamos nem um dia sequer sem um escândalo de corrupção, e que todos envolvidos "juram de pés juntos" que são honestos, moral e crime ainda são conceitos frágeis. A proteção dos direitos das chamadas minorias avança, felizmente, e tem, como instrumento, a união de um grupo definido e a certeza da luta por um direito. Queremos um trânsito com menos mortes? Sim, mas para o brasileiro isso ainda é um direito abstrato demais. No discurso todos querem, mas na vida real não é o que percebemos. No trânsito brasileiro vige "a minha prioridade", e os direitos individuais se sobrepõem ao direito coletivo. A obrigação de soprar o etilômetro no Brasil é tratada como violação da intimidade, quando em países desenvolvidos é inimaginável uma recusa.